quarta-feira, 29 de abril de 2009

Semioticistas

Umberto Eco

Escritor, filósofo e linguista italiano nascido em Alexandria em 5 de janeiro de 1932. É titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha.
Eco é um dos pensadores que tentaram resumir de forma mais coerente todo o conhecimento adquirido até então, introduzindo novos conceitos aos tipos de signos já existentes. São eles:
-Diagramas: signos que representam relações abstratas, como exemplo, as fórmulas químicas.
-Emblemas: figuras a que associamos conceitos. Por exemplo, a cruz, que remete ao cristianismo.
-Desenhos: são os ícones e índices introduzidos por Peirce.
-Equivalências arbitrárias: símbolos referidos por Peirce.
-Sinais: imagens às quais estão associados conjuntos de conceitos, como as placas de trânsito.



Roman Jakobson


Pensador russo nascido em Moscou (1896 – 1982), se tornou um dos maiores linguistas do século XX e pioneiro da análise estrutural da linguagem, poesia e arte.
Roman introduziu o conceito das funções da linguagem: a emotiva, que denota a carga do emissor na mensagem; a injuntiva, relativa ao destinatário; a referencial, relativa àquilo de que se fala; a fática, relativa ao canal de comunicação; a metalinguística, relativa ao código; a poética, relativa à relação da mensagem consigo mesma.





Morris e Greimas
Morris e Algirdas Julius Greimas trazem a ideia de que tudo pode ser signo, tornando seu conceito extremamente abrangente. Porém, Morris fez as seguintes divisões entre eles:
Sintático: considera a estrutura dos signos, o modo como eles se relacionam e suas possíveis combinações.
Semântico: analisa as relações entre os signos e seus respectivos significados.
Pragmático: estuda o valor, as reações e o modo como os signos são utilizados.





Ferdinand de Saussure


Ferdinand de Saussure é um autor, considerado pai da semiologia, por ser o primeiro autor a criar esse conceito e a designar seu objeto de estudo. A concepção de signo de Saussure, ao contrário da de Pierce, distingue o mundo da representação do mundo real. Para ele, os signos ( pertencentes ao mundo da representação ) são compostos por significantes (SE), que é a parte física do signo, e pelo significado (SO), a parte mental, o conceito.
Para Saussure não existem signos motivados, ou seja, com relação de causa-efeito ( com exceção da onomatopéia). Ele divide os signos em dois tipos: os que são relativamente motivados (a onomatopéia, que para Pierce corresponde aos ícones), e os arbitrários, em que não existe motivação.

Relações no signo segundo Saussure:
Relações sintagmáticas: baseiam-se no caráter linear do signo linguístico, que exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo. A língua é formada por elementos que sucedem um após outro linearmente na cadeia da fala e a essa relação Saussure chama de sintagma. Na cadeia sintagmática , um termo passa a ter valor em virtude do encontro que estabelece com aquele que o precede ou lhe sucede, ou a ambos, visto que o termo um termo não pode aparecer ao mesmo tempo que outro, em virtude de seu caráter linear.
Relações Paradigmáticas: Operam com base na similaridade de sons como nas rimas, aliterações, assonâncias. Baseiam-se na similaridade de sentido, na associação entre o termo presente na frase e a simbologia que ele desperta em nossa mente, como no caso da metáfora.


Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica


Louis Hjelmslev


Louis Hjelmslev complexifica os conceitos utilizados por Sussure. Segundo Hjelmslev, a “expressão” deverá substituir o termo saussuriano de significante, assim como o “conteúdo” deve substituir o de significado. Tanto a expressão como o conteúdo possuem dois aspectos, a “forma” e a “substância”, que em Saussure são por vezes confundidos com significante e significado. Os signos são portanto, para Hjelmslev, constituídos por quatro elementos e não dois, como propunha Saussure.

Bibliografia:
http://dictionnaire.sensagent.com/semiótica/pt-pt/

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